Ai sol,
quanta luz amarga de morte
tens...
Ai, sol,
quanta luz de framboesa
refletida
nessas folhas verdes
caídas no chão...
Ai, o vento
suspira também
sua canção de vinho:
- que o dia
suave e frio
nunca se acabe!
Ai, sol,
quanta luz vermelha,
amarelada, azulada.
Que o céu azul
refresque a terra
marrom e a cigarra triste
que canta chorando
as folhas verdes
caídas no chão.
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