sábado, 21 de novembro de 2015

silêncio...

Os teus olhos de por-do-sol
me contemplaram dentro

da noite silenciosa das águas
do oceano vermelho das

nuvens brancas do dia...

Era o amor que brilhava
como tocha viva em sua ardente
boca e em tua nudez de mulher...

Nudez eterna da amada desejada
como a nudez do relâmpago e do sol

Ó auroras angelicais, ó celestial musa que 
preenchem o infinito...

Olhai para a minha amiga como quem olha
para os mais belos lírios no exílio do campo.


(só isso e mais nada me resta para
te entregar).
(foto: ilustrativa)

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