Ali estava o tempo e o presente
vago como a luz. Naqueles dias
o mar era apenas uma metáfora
da memória do amor e dos sonhos.
Só os olhos que viam a beleza
transparente do vento e da chuva
contemplaram a rosa com lágrimas
sinceras (sem sombra ou saudade).
Já não era meu o desejo de batalhar
com as espadas. Tudo refletia apenas
o simples movimento da guitarra chorosa.
Quem estava lá, ousou refletir-me em versos.
Nunca apagaram-me da lembrança ou do destino.
O outro me refletia, mais eu sentia a eternidade.
(imagem: ilustrativa)
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