terça-feira, 14 de outubro de 2014

Tudo amada, tudo isso


Tudo amada, tudo isso
que te consome por nada.
Amada, nem a geografia
do mundo explica a beleza
absurda dos teus olhos profundos.

Tudo amada, tudo isso
que te consome por nada.
Tu e eu, amor meu, somos
o sonho delirante da história.
Vem, vamos dormir no oceano.

Tudo amada, tudo isso
que te consome por nada.
É a cicatriz da vida, é o
pão do amor que reparte
o teu lábio entre tu e eu, amor meu.

Tudo amada, tudo isso
que te consome por nada.
Consola a canção quando
se canta pela noite, diante
dos pássaros e do teu ouvido.
Amada, é linda essa tua boca de sino!

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