Aqui estou eu, e você, e ninguém.
Apenas dois perdidos na areia da imensidão.
Estou com o coração perdido nas profundezas
E tu, moves as mãos de ondas para os
Céus abertos, para as nuvens silenciosas.
Tu e mais ninguém, e eu. Ambos somos
Pensamentos diante da pedra imóvel.
Lá está o rio, a sombra, o diamante,
E tu, moves as mãos de ondas para os
Espaços infinitos, para os sonhos esquecidos.
Ninguém e tu, e eu, apenas.
Basta ver o teu rosto de acerola
Para pedir esmolas de amor pelas cidades
Sombrias e concretamente frias.
Amada, que será do amor? Que será do sofrimento?
Que será da vida? Que será dos seus olhos?
Aqui estou eu, e você, e mais ninguém.
Apenas tu e eu, dois travesseiros de carne amorosa.
Tu, a fonte das mulheres divinas e apagadas
E eu, o trovador errante dos pensamentos marginais.
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