É o muro que nos separa, é o vento, é o rosto
É a rua que nos separa, são as gentes, são os animais
Tudo pulsa como em uma dança rodopiante de pião.
Doze centenas de séculos já tem o mundo
(minha alma, infelizmente, não tem nem os anos de um cão).
É ridículo chorar com os sofrimentos alheios,
como é bom chorar lágrimas de búfalos no chão liso do hospital.
É o muro, são os asnos, são as antas, são os sonhos.
Tudo pulsando numa dança rodopiante de planeta, de estrela azul.
Não e sim. Tudo é compreensível para mim.
Sim e não. Basta para mim o teu coração.
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