Caminho e vago parado pelos sóis do destino.
Sou esse e não sou esse; me encontrei em muitos.
Sou tantos que chego a ser vários. E dentro de mim sou único.
Agora, vou me deitar no peito da erva do campo, nas folhas outonais que choram.
Descansarei meu coração na solidão da casa, na raiz do cimento das tumbas.
Preciso de ar (e quem não precisa?)
E minha amada precisa de fogo apaixonado.
Eu preciso de gelo para beber nos meus pensamentos
e deve ser por isso
que estou manchado pela solidão dos livros nas estantes.
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