sábado, 19 de julho de 2014

Poesia, pois é, poesia.

para C. T.

Ó poesia, te escrevo com sombras de nuvens,
com lágrimas de oceanos, com vinhos de sentimentos.
Por que consome o dia o homem no campo ou
na cidade, e pra iluminar o céu as estrelas bastam.

Bastam as estrelas, os dias, as mulheres, as crianças.
Tudo isso quando se envolve em uma máscara profunda.
Ai, perdoem-me os que não entendem os meus versos,
canto para os que acreditam na realidade envolvente.

Ó poesia, sombras que és de dicionários desdobrados,
fumaça que sobe das entranhas do poeta, do homem,
da criança, do jovem que te encarna os ossos.

Que dizer quando surges escorridas dos meus dedos amarelos?
Ou seria óbvio demais dizer que amo tanto o céu quanto o inferno?
Basta. Amo ela, mesmo que ela não acredite. Poesia, pois é, poesia.


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