cortante como o arame do cafezal.
aberta como a luz das estrelas distantes.
Indo sem saber para onde, junto
da multidão inumerável do silêncio.
Abre o teu seio para mim, amada,
imperatriz dos olhos puxados e rainha
dos povos azuis, cinzas e amarelos.
Se troco de de repente de assunto
no meu canto diáfano,
me perdoem todos, mas
eu amo tanto!
Agora canto
para que a noite não me
consuma
com tristeza e
loucura.
Canto para ti, feiticeira do amor,
rainha das ilhas perdidas.
Por que me encanta cantar
com tua boca o meu
coração de litoral profundo.
Ah, vem que te espero
nesse mistério, ó rainha
das frutas estranhas.
Nessa dança poética
que salta dos meus
dedos para ti, nas
tuas longínquas terras
maravilhosas
(óh pernas formosas).
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