sábado, 5 de julho de 2014

Gaiola dos poetas

A gaiola invisível pulsou nos olhos claros
E todas as estrelas do céu se agitaram,
Ouvi a escuridão repentina da chuva
e todos os pardais cantaram felizes.
Menos tu, menos eu, menos nós.



Silêncio poeta, a imbecilidade quer
declamar seus próprios versos: ora pois,
declama-os antes que o fogo consuma tuas letras.
Para que me vou dentro da gaiola, em forma de pássaro, forma de pomba santa d' igreja irresponsável cheia de deuses de pedra
e me deito para depois  sonhar com todos e com tudo.

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