sábado, 5 de outubro de 2024

eu mesmo

 

EU MESMO 

Aqui diante do mar o meu ser se esconde,
Nas algas e nos ventos e nas gaivotas.
Sou marinheiro porque nasci em terra,
E meu corpo sempre quis o mistério.

Minha voz vou deixar a vocês, 
Esta concha vazia, esse lamento de onda.
 !Aqui eu deixo para vocês, minha dor! 
E minhas alegrias estranhas!

Que me cubra a aurora!, essa 
Vagante solidão dos túmulos.
Quero entender o que é vida eterna
Para conversar contigo eternamente, AMOR.

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