A CANÇÃO DO BRUXO
A noite trouxe magias antigas
E a clava do gigante não me feria.
Lembrei-me do martelo de Thor e
Chorei rezas e melodias perdidas.
Óh, era terrível a agonia!
Finalmente entendi o meu destino.
Peguei o manto do Nazareno
E ergui um muro sobre mim preciso.
A noite eu vagava diante do céu
Lendo das estrelas a descendia do
Abba eterno de Israel que conheci.
Então adormeci e por ela sorri.
Findou a noite e o galo cantou três vezes.
Três vezes na solidão estremeci
Com medo de ser do espelho o traidor,
Justo eu que neguei a beleza do amor.
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