Nunca saberemos o tempo
Quando o touro foi relógio.
Cada volta do tic tac era
Um aucustio em forma de cão.
Mas o cão não tinha asas,
A serpente não tinha sapatos,
O elefante não sabia soletrar arroz
E as formigas não queriam mais trabalhar.
Greve era o sangue das flechas,
E no rosto dos muros se viam escrito
Os nomes dos mortos que usavam
Sapatos que o vento ocidental trouxe.
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