quinta-feira, 11 de outubro de 2018
Israel e Palestina
Por mim mesmo, deixei que os sonhos dominassem meus suspiros.
Pude então, assim, abrir as portas dos versos, e com doce, suave melancolia, cantei o que me agradava, dia a dia, mar em mar.
Soube que o dever do poeta é ter sempre em mente aquilo que o fascina.
Sou de certo modo fascinado pelos leões, hipopótamos, moedas e ouros; guerras e lendas antigas; pelos Evangelhos e pelos Salmos de Davi; pela meditação bíblica e pela especulação israelita/árabe.
A cada momento, tentei ao menos, cantar como Whitman, e deixei que as folhas da minha relva se multiplicassem sozinhas.
Verso por verso
sei que morro.
Verso por verso,
também ressuscito!
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