terça-feira, 27 de março de 2018

Pela cidade



Andei pela cidade
escura de noite.
E suas casas são
tumbas, e suas
janelas prisões
onde não adormece
o
      horizonte.

Carros e motos
parecem monstros
se atacando pela
rua cheia de luz.

Onde adormeceu os
querubins do outono?
E meus passos cinzentos?
De fósforo e dor?

Para onde foram?

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