É a voz amarga do sol,
do outro lado do espelho.
Uma luz embaçada de
sonhos e cristais verdes.
Silêncio.
Silêncio, porque componho
o calor e o frio
na folha aberta de
palavras e tintas.
E faço o dia
não ser dia, e a noite,
chorando de amargura sem o sol,
iluminar lírios sem ventos.
Silêncio, porque a voz
amarga do sol nos queima.
E por isso estamos revivendo!
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