terça-feira, 27 de março de 2018

A morena e o lirismo



Voz morena, dos dias
incontáveis. O outono
adentra tuas nádegas
negras, e mariposas
repousam em tua alma.

Voz morena, da tua pele
o perfume das rosas
exalam a dança do amor,
coroada de prata e de luares.

Voz morena, minha casa,
minha imensa nuvem negra,
onde a colher e o sol
repousam em duas asas.

Voz morena, dos dias
incontáveis. Digo que te amo.
E sentes que é verdade!

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