Muros de ferro
e girassóis choram
quando as lágrimas
tempestades
nos colhem.
Os olhos são
sapinhos coloridos
pingando no meio
da chuva
e nos arbustos.
As lágriminhas
do tempo são
serafins e musas.
As poucas folhas
amarelas sonham.
E os muros com os
girassóis berrantes, cantam.
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