Se o meu coração é
vermelho,
que me importa
a tristeza,
a saudade,
a cólera
dos insetos?
a luz e a lembrança?
Me recordo
tão pequeno,
tão ferido,
como a cauda
de uma
raposa.
As vezes
sem vento,
as vezes
sem resposta.
Só com algas,
palavras, lentos
desejos, livros
e pequenos sofrimentos.
Que me importa
tudo isso?
O que importa é
que sou e que sigo.
E ninguém mais
entende isso.
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