Sinto muito,
por não escrever
o que querem
que eu escrevo.
O que escrevi escrevi.
Só sei me lamentar
como o mar.
Só sei ir e vir
como uma onda.
Por isso sou
espumoso, espaçoso.
Preciso de terra,
preciso de nuvens,
preciso de luz e
de sombra.
Sinto muito
por não escrever
o que querem.
É sempre o mesmo
verso que posso fazer.
O mesmo verso amoroso.
E isso é tudo!
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