Sonhei e ela viu.
Que outono era?
Que porto? que sonho?
Nenhuma pedra.
A manhã
refletia-se no
espelho do sonho.
E ela via os olhos
noturnos dela,
olhos de mariposa,
olhos de primavera.
Era o amor
e já não era noite.
Havia orvalho
nas ruas e na
calçada uma aurora
em forma de maça.
Ninguém suspeitou
que o sonho queria
se dissolver como areia.
Sonhei e ela viu.
Que sonho era?
Ninguém soube.
Nem eu me recordo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário