segunda-feira, 21 de março de 2016

Vivo sem esquecer


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Vivo sem esquecer
teus olhos, tua boca
solitária de brisa,
teus lábios de pantera,
teu sorriso de argila.
Quantos nome tem,
moça de luz de candelabro?
Que palavra hebraica
posso dar para deixar
inscrito teu nome
em meu suspiro?
Vivo, porque penso
em cada rocha,
em cada beijo de
chuva fresca que
temos que ter
nessa existência.
E teu sorriso
de vaga-lume
ilumina o arco-íris,
o por-do-sol.
E inscrevo teu
nome nas breves
águas, sem
esquecer
que te amo,
que te amo
moça amada!

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