com a runas misteriosas
dos teus secretos beijos
de mariposa avermelhada.
Qual o teu nome
secreta companheira
dos arbustos delicados?
Quero dizê-lo para a noite,
quero descrevê-lo para as
estrelas, quero brindá-los
segurando um copo de
suco de pêssego junto
das árvores sem folhas
verdes.
Quem som belo, que
som puro, que som eterno
de amor, de sono, de sonho.
Deixa-me dormir em
teus olhos, companheira
das abelhas amarelas,
deixa-me descansar em tuas
mechas claras com o meu
corpo de violino imóvel.
Qual o teu nome?
Deixa-me recitá-lo em
meus versos marinhos
de caranguejo adormecido.
Deixa-me dizê-los pelas
ruas sombrias, pelos
buracos das estradas.
Que som belo, que som
belo, de violino, de mar,
de onda, de amor, de beijo.
Que som belo esse do teu
nome de framboesa,
ó mariposinha vermelha.
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