domingo, 31 de janeiro de 2016

O punhal (soneto)

O punhal (soneto)

Não vejo os teus olhos de sombra
não esqueço da tua voz de pomba.
Não murmuro o teu nome de aço
não me esqueço dos teus abraços.

Recordo lentamente teus olhos verdes
olhando o temporal que cai de tarde.
Nas águas desse rio tão distante
teu nome encravou-se em um coração.

Ai, coração de pluma ou de fogo
não posso soletrar teu nome
por que já estou morto...

Ai, coração de asa e de esperança
o teu nome é um delírio
virou uma lembrança...

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