desapareceu-me em mim por pudor de ofendelo.
Mais tu, que criou e fazes o bem e o mal
do que recearia de palavras de um homem mortal?
Não me tome, Deus, como um homem
que não te quer e que não te ama nada.
Ai, Senhor, és tanto amor que não sei
mais ficar onde não posso ouvir tua palavra.
Ai, aquele verso e outros versos
se perderam em mim com tantos outros.
Ainda os lembrarei deles quando morto?
Ai, o poema era para ti Deus, e tu me deste
a capacidade de o fazê-lo. Mais eu censurei-me
e o único pecado que eu tive em vida foi censurar-me...
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