imaginário da minha alma
feita em fragalhos frágeis
avistarei fantasmas e estrelas
que distante vibrará no cosmo.
Obscuro será os lados
do felino pelo que encobre
algumas badaladas do relógio
que marca quando o sino
(esse infinito incontido)
deva repicar dentro da
minha alma feita em
fragalhos frágeis e
suaves.
Quando repicar!
Quando repicar!
E a canção irá em todas
as direções envoltas do
meu corpo de marinha,
de luz, de fogo, de mel,
ou seja, tudo o que possa
ser poesia: estarei em outra
ilha que não está.
O sino repica!
O sino repica!
Badala, balada
a espada do peixe-espada.
Então serei um, então contigo
seremos um só, um sol, um
peixinho frito no pesqueiro.
Pescado como uma borboleta
no anzol cinzento do poema.
O sino, o sino!
O sino, o sino!
Quem diria, quem diria
que esse seria o sinal do
eu-menino fixo na parede
da lembrança incontida.
Quem diria, quem diria
Que o sino repicaria?
Quando repicar o sino
imaginário da minha alma
feita em fragalhos frágeis
avistarei fantasmas e estrelas
que distante vibrará no cosmo.
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