À uma amiga
Amiga, amiga minha, queridíssima amiga,
que não esqueci nas tardes quentes nem frias.
Amiga, amiga minha, aceita o poema que
quero gravar em tua memória, teu nome de
matemática me deixa como um vento frio.
Amiga, amiga minha, olha-me por entre as
ruas solitário e solitária vais como eu
diante do mesmo céu da mesma nuvem.
Ai os teus beijos devem ser doces como
o mel apagado das estrelas selvagens.
Ai, os teus beijos amiga minha serão
como as nádegas apalpadas na tarde
cheia de tristeza e melancolia?
Amiga, amiga minha, queridíssima amiga.
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