terça-feira, 20 de outubro de 2015

Prólogo de um operário


*
Nessa manhã sem vida
a rima escondida
se camufla na névoa
que envolve a torre
de ferro na ponta do
[morro...

Sou eu quem canta
ou esse pássaro que não
sei nomear?
Sou eu quem escreve
ou é a caneta vermelha
que esta compondo a
canção?

Ai, a vida esconde tantos
segredos dignos de arrepios...

Ai, a vida esconde tantas
metáforas dignas de poesia...

Nessa manhã sem vida
(bela e fria)
engendrando as rimas
da minha poesia!
*
(foto: ilustrativa)

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