segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A memória de outrora


Quem escreve versos corre o risco das palavras.

Quem escreveu essa linha ardente
no meio dos meus sonhos?
Quem depositou em mim tantas
palavras suaves e duras como a rocha?
A eternidade era a linha, a espada e
o pequeno acontecimento
na aldeia. O poeta anunciou
o seu nome. Uns riram, outros
desprezara, outros veneraram, outros
choraram.
Por fim se inscreveu as letras, e os
sonhos passaram
pelas ondas do mar
se findando
nas areias...

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