segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Os sonhos


Há coisa mais ridícula do que sonhar
com a eternidade?

Paul Lindysohn.

Ah, os meus sonhos que se
perderam em mim mesmo.
Antes não eram, e agora
também eles não são.
Mais mesmo assim, quando
atravessava os luares, escorregava
pelos mares, iluminava os pensamentos
e os sonhos habitavam a existência.
Agora se findam em palavras,
em ondas, em suspiros, em estrelas.
Deixai inscrito aqui a última menção
da moeda: Sejas louvado, sonho.
Pois não existes nunca, sempre
[existindo...
(foto ilustrativa)



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