para F. Gullar
Brutas palavras
essas que saltam
do livro da mensagem
que escreveste à memória
de ti de ninguém de todos
por puro medo de não
existir-se mais no sonho da
América Latina
clandestino fosso
de lirismo belo belo
o que é belo se não
o que não é eterno?
Quem sabe é belo
aquilo que não quero.
Mas lendo em tais sujeiras
pude contemplar olhar
a pureza da poesia clandestina
de uma vida resumida
inteira.
essas que saltam
do livro da mensagem
que escreveste à memória
de ti de ninguém de todos
por puro medo de não
existir-se mais no sonho da
América Latina
clandestino fosso
de lirismo belo belo
o que é belo se não
o que não é eterno?
Quem sabe é belo
aquilo que não quero.
Mas lendo em tais sujeiras
pude contemplar olhar
a pureza da poesia clandestina
de uma vida resumida
inteira.
(foto: reprodução de capa)
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