Nessa língua sem misticismos
onde Camões a falência do Império
versejou, componhamos as arestas e
as barras de ferro da canção.
Ouvirás distante a voz que canta
e que se ergue tão veloz
assim como a veloz gazela branca
atravessando as campinas com melodia.
E as flechas das rimas possibilitara
que a própria vida lance sobre si
as estrelas azuladas e espalhadas
pelo céu sem medidas. E celebraremos
nessa língua bela e inculta
o Último Império a ser feito Ruína.
Guarulhos
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