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Na luz dourada da sua boca
cheia de ventania
amorosa
e
de
luz;
vi a suavidade
da tempestade do seu rosto
e passei a descrever
mel a mel tua boca
de libélula apaixonada.
Ah! os teus seios
de
terra
tuas nádegas
de aurora
o teu
sorriso
constelar
chegaram até mim
dentro do trovão do amor.
E eu a via
nua, coberta de raízes
e beijei o teu rosto de grama
e descansei dentro de tua primavera eterna!
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