I
De manhã
coberto de frio
e de
fumaça,
passei as
mãos
pelas belas
cidades chinesas.
Tudo me parecia
camponês
e grande, imensa
industrialização.
Não havia guia para as
minhas mãos, para os meus olhos.
Não cantavam
para mim o
hino poético de
Kunming.
Em Yinchuan
não me ensinaram
as divisões territoriais
da grande muralha ou do
suspiro noturno
do rio Huang.
Andei com as mãoscegasaté Qingyang;
matematicamente
descobri,maravilhado,à rota antiga da seda.IINão, não me ensinaramsobre a China na escola:não me ensinaram nada!Lin Yutang foi o meuprimeiro professor de chinês.Não compreendi a suametafísica sino-cristã,mais seu espírito amorosoadentrou com palavras sábiasaté a minha alma de ocidentalcosmopolita.Então fui aprendendosobre Su Tung Po, e asraízes da nação de trêsmil e tantos anos (ou atémais) me abraçaram aalma e me tocaram as folhas.IIIMe lembrei que certa vezeu e um contadordescemos pela televisãoda sala às curvas semmisticismos glaciais doRio Yangtzé (talvezquiséssemos chegar ebeijar as flores e a nevebudista do Tibete).Cada parte da Chiname parecia umaimensa borboleta,uma mariposacoberta de vermelho e[marrom...
IVÓ China, convida-me
a conhecer suas colinas,
lagos e sapos cantadores;
deixa-me conhecer as nuvenschuvosas de Yiyang até asfábricas de Xangaiou a fronteira místicade Manzhouli.Espero veras águas clarase os navios metálicosdo golfo Bo.E na noite de Pequimescreverei para todasas etnias da Chinaversos e cânticos do Brasilpara unir nossastristes alegrias!
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