perdido no campo
ou na rocha ou na
nuvem branca da
tempestade cinzenta,
sabei que estou perdido,
sabei que estou esquecido,
sabei que estou encontrado.
Esse chão que piso
não é o chão da Malásia.
Mas o que acontece no chão da
Malásia é tão meu quanto
o que acontece no Brasil
é tão seu...
Erguei as mãos
poetas oceânicos
aventurai-vos por
Sipadan, por Macau,
pelas florestas tropicais.
Não me tirem da minha
toca: estou aqui quente
de poesia, de pão, de fermento,
de farinha, de fumaça, de lágrimas
ardidas.
Estou aqui e não estou.
Estarei sempre aqui antes
do fim das estrelas azuis.
Apenas estarei na minha
província, sonhando com
todas as nações da Asia.
(foto: ilustrativa)
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