quarta-feira, 4 de junho de 2014

ainda


Ainda necessito da tua voz
e também da fronteira do teu corpo.
Necessito das algas dos teus lábios
e de tua voz de mariposa doce.
Ainda necessito dos teus cabelos
e do teu corpo suave para me esquentar
do frio da noite.
Para que sejas minha e eu sejas teu amor meu,
Vais por entre as ruas, vê os lampiões e as casas fechadas
Vê os vaga-lumes (se veres, lembra-te de mim, que sou poeta!).
Outro pode te amar
Outros podem te amar
E eu te amo o dobro destes.
Se necessito de você e não crês em mim
Vou viver com o nada, vou abraçar o tudo,
Só você é o tudo do meu nada. Só o que digo.
Vem, mariposa cantante, vem que o sono me apaga!

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