Vês:não é a vida isso tudo que nos consome?
Me consome os olhos a luz do sol quando baixando
Pelo horizonte distante imita um marinheiro
Para com sua amada eterna deixada no porto.
Vês: quem viu aquela lua branca no céu ontem?
Perdeu-se em mim as nuvens que passaram por ela
E as estrelas, e os planetas finitos do céu
E quantas galaxias vi sem reparar direito...
Perdeu-se em mim as nuvens que passaram por ela
E as estrelas, e os planetas finitos do céu
E quantas galaxias vi sem reparar direito...
Vês: confortou o coração e depois partiu como
Um navio pelo oceano atlântico até o outro lado
O outro lado que não se tem nome o outro lado
Que também nos consome.
Um navio pelo oceano atlântico até o outro lado
O outro lado que não se tem nome o outro lado
Que também nos consome.
Vês: era apenas uma boca em outra boca
Um poema surgindo de outro poema
Tudo se completando como um quebra-cabeça
Como um enigma misterioso como um teatro
Com personagens alterados em lógica inversa.
Um poema surgindo de outro poema
Tudo se completando como um quebra-cabeça
Como um enigma misterioso como um teatro
Com personagens alterados em lógica inversa.
Vês: e eu vi todas as ilhas e todos os planetas
E faltou-me ainda contemplar teus olhos
Ah, os olhos de uma criatura linda como foi
E faltou-me ainda contemplar teus olhos
Ah, os olhos de uma criatura linda como foi
Vês: era o dia surgindo como uma canção cristã
E a vida toda era uma criação pagã de inumeráveis belezas monumentais
Que se perde a todo instante
E que a todo momento se ganha!
E a vida toda era uma criação pagã de inumeráveis belezas monumentais
Que se perde a todo instante
E que a todo momento se ganha!
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