Não se preocupe comigo, óh água bruta do rio,
Nem ouse me consolar, óh água fria do oceano.
Estou bem, já disse, tão bem quanto as gaivotas
Que cantam hinos desperdiçados como os sinos das
Igrejas.
Não se preocupe comigo, óh semente do campo.
Nem ouse me consolar, óh serpente da areia.
Estou bem, já disse, tão bem quanto os corvos
Levando o pão diário ao profeta Elias.
Sim, eu vou por entre as rochas dessas casas,
Vou e regresso como a sombra do olhar de um grilo.
Não me responda, não me escrevas, eu não sofro.
Não se preocupe comigo, óh brisa bendita da terra.
Vais pelo teu caminho, pois
Pelo meu caminho eu vou, prometo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário