quarta-feira, 6 de março de 2024

Duas obras



 


Ninguém pode ser considerado sábio ou perspicaz se não tentar compreender as origens e estabelecer a correção de suas influencias artisticas.
A arte é cheia de artistas que negam suas origens e inspiraçoes, como se a originalidade fosse algo alem de uma "inovação supersticiosa" para um conjunto de leis e regras que de outra forma seria claro e sucinto, já que sempre existiam em Deus que é o unico Artista que existe de fato.
HaShem é a soma de todos os processos naturais que permitem ao homem tornar-se auto-realizado através de seu meio artistico, que no meu caso é a Pintura.
Tentei fundir e harmonizar a pintura de Joan Miró filosofia através da alegoria, que aprendi com a observação do surrealismo e da abstração do mestre modernista da catalunha. Tentei fazer de sua linhas o meio de defender e justificar as verdades religiosas dentro da minha própria arte. Ou seja, através da abstração simplificar meus pensamentos.
 Sobre a eternidade e indestrutibilidade do mundo, sempre considerei a ideia de Miró de quebrar as regras mais do que fez Picasso muito fascinante, embora os dois habitassem um mesmo mundo.
Nisso minha arte se baseia em três conceitos, e espero que me entendam ainda que soe muito mistica para os padroes contemporaneo:
  1. "Quão favorecido é o homem, pois ele foi criado à imagem de uma imagem. Pois numa imagem, Elohim fez o homem." (Gên. ix. 6)
  2. "Tudo está previsto; mas a liberdade [de vontade] é dada a cada homem."
  3. "O mundo é governado pela misericórdia... mas a decisão divina é tomada pela preponderância do bem ou do mal nas ações de alguém."

Nenhum comentário:

Postar um comentário