A luz, vaga e incandescente,
fluiu pela janela, imitando o som
noturno e triste de um
relâmpago quieto, assustado.
O céu pousou no vidro
em forma minúsculo de gotículas.
Dissipou-se a claridade do céu azul,
perdemos, como se diz, a branquidão
das nuvens cheias.
Explodiu o som até o chão.
São dois espetáculos a serem
apreciados com atenção: a constante
melodia da chuva que insiste em beijar
a janela fechada, e o som dos trovões,
barulho ensurdecedor.
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