Aqui estamos sem lua.
Aqui estamos sem prata.
Olhos vedados, mãos ao vento
apalpando a brisa
lenta e cósmica.
Aqui estamos vivos,
aqui estamos mortos.
Um pequeno rebento
chora versos e estrofes.
Ouça. Voz lenta e chorosa.
Aqui estamos sem cor,
aqui estamos sem nada.
Aqui estamos no dia.
E aqui estamos na madrugada.
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