Eu
não escrevi
nenhum verso
porque o vento
da inspiração
não veio.
Nem as nuvens
nem o por-do-sol
nem a claridade
nem o soneto
nem a raiz
nem a pequena miss.
Nada, nada explorou
o meu coração de
petróleo.
Nada. Esse é o momento
do nada e não o momento
do ódio.
Por isso o mar dança
as árvores chocalham
as aves cantam.
O meu violino pequeno
foi quebrado
e meus livros foram
jogados no abismo.
De agora em diante
escreverei rosas e dores.
E quem quiser que faça como
eu: cante o amor de todos os amores.
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