Quem será
a essa hora?
A felicidade
ou a solidão?
Quem bate
na porta do
meu coração
nessa manhã
fria?
Eu, solitário,
como a gota
do orvalho espero
pela voz dela.
Seria a morte
ou a sabedoria
que estão tocando
a campainha?
Mas o futuro
não tem portas
nem lodo nem lemas.
O que será?
Quem bate?
Quem está batendo?
O conhecimento,
o entendimento,
o arrependimento?
Será Deus? Será?
Quem será que bate?
E se bate e não entra
porque meu coração
está tão seguro?
Quem será que bate?
Talvez seja a própria
manhã, solitária e fria.
E como é bela e triste a vida...
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