Os olhos do cigano
velaram a
noite sombria
e caiu de
repente na areia
a luz ardente
que os guia.
Lá longe, ao norte,
cinzas de fogo e de cobre.
Ao olhar o
passado com o
presente marcham
os hebreus
sorridentes
como estrelas.
Faraó, o potentado, jaz no Egito
por nosso D'us humilhado.
E com
tamboris e pandeiros
mil mulheres
celebram o que
mandou
comemorar
o Cordeiro.
Eis na frente
o líder encapuzado,
levando nas mãos
duas caixas,
a toura enfaixada
em luzes em
brilhos luminosos,
em língua hebraica.
O deserto sorri
a passagem do mar,
gemem as estrelas
cantando como
arco-íris feitos
de pão-de-mel.
Enquanto o
povo comemora
a caída da iniquidade
se celebra no céu
a vitória do Senhor.
O mar se abriu para
a nossa passagem,
caminhemos a terra
que nos dará o mel
celeste e o pão do
E'terno.
E assim se foram...
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