sábado, 19 de novembro de 2016

Poema da chuva


A chuva do sol
me queima.
Não nasci girassol,
menina não teima.
Os seus cabelos ruivos
são o sal vermelho dos
olhos,
meninas que choram.
Penso em William Blake
enquanto te descrevo
como a espiga dos meus
desejos nessa chuva de
estrelas nuas e azuladas.
(Cor dos seios celestes,
sorrisos celestes de arcos-íris,
ó mar de amores profundos).
Me molho nesse gotejar obscuro...

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