Para você, oh amiga, que amo!
Ofereço o fogo ardente da noite que
Transparece selvagem em meu peito...
E em teus lábios Eu colho o mel...
O doce e puro mel da lembrança
Por que tu galopas em cavalos de
Sonhos e chamas
e eu estou morto.
Morto: porém te amo tanto que deliro.
Comigo eu cavalgo na sela prata e dourada
Comigo ninguém vai, a não ser o teu fantasma
Sombrio e melancólico, de morena selvagem.
Eu recordo o amor e eu recordo o céu
Mesmo sem vida ou com vida ou querendo você
Eu penso em nós e o futuro me aconselha
Amiga minha que tanto amo: porquê me abandonas-te?
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