quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Espere


Espere. Espera!
Felicidade nenhuma virá
Pela janela. 

Não pode-se
Chover alegrias das calhas
Ou dos telhados de casas.

Fechados, eu e tu em nós
Mesmos. Me abrir?
Como dar carinho
A quem lhe nega um
Sorriso?

Ou sou eu o hipócrita
Ou somos nós os hipócritas
Ou os deuses que desconhecemos
O são hipócritas também.

E quem será feliz?
Ora, a felicidade é cada minuto
É cada hora de se estar e fazer
Parte desse mundo, dessa obra de arte (por Deus do céu

Que tudo isso
Não seje apenas
Uma miragem).

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