domingo, 22 de abril de 2012
Precisamos sonhar para depois morremos
Precisamos sonhar
para depois morrermos.
Sangue do meu continente
abusam de mim as igualdades que não existe aqui.
Mais eu sei que mesmo não tendo a espada e nem sequer o escuro
eu não estou mudo e posso me levar ao vento
E é claro que vai depender se o vento irá me
querer para carregar.
Depois de sonhar podemos adentrar nos conflitos
nossos conflitos próprios: sem medo nenhum
e com tudo girando entre poesia, pernas, abraços e lentidão.... tudo
lento... e tudo girando e girando e brincando e chorando não. Rindo.
Rindo para não morrer
amigos: quero os malditos
os sem esperança como eu
os que me alegram e que correm pelo espaço sem rumo e com emoção
não quero os vázios que existem por aí: quero os guerreiros
Os guerreiros que não sabem para onde ir e para onde chegar
ou onde vão estar amanha, hoje e tudo o mais.
Esses... esses são... esses vão. Nós vamos, Nós somos, Nós e Yo
también. Porque o bom sonho de minha latinoamérica é sentir que somos
e temos a esperança de uma vida melhor, qualificada e verdadeira.
Sigamos a razão da emoção. Sonhamos para depois morrermos
e assim a vida toda entenderemos.
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