domingo, 20 de agosto de 2017

Quando te ferires de amor

Quando te ferires de amor
(ai, algodão, como dói)
lembra-te dela sorrindo
seus risos e beijos,
balõezinhos pequenos.
Quando te ferires de amor
(amor, touro espadado)
minha espiga plantada
no quintal sem vida e nadas.
Se chorares como eu,
estrelas e meio-dias,
sabei que a poesia estará
no prado.
De resto é frescura.
Dores de amores, partos.

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