domingo, 6 de agosto de 2017

Canção dos sefaraditas em exílio




Ai, que saudade
do navio sem rumo.

Ai, que me levava
para um novo mundo.

Ai, banhado de sol,
banhado de mar.

Ai, que a lembrança
do porto chora.

Ai, que as nuvens brancas
canta como pássaros.

Ai, que canto e gemo,
minha alma de navalha.

Adeus sefarad, adeus
minha terra amarga.

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